Nesta segunda parte vamos explorar algumas funcionalidades não muito conhecidas, mas também muito úteis.
Quando se instala um port
, os ficheiros utilizados para a instalação ficam no disco duro, caso não se apaguem. Tanto os ficheiros com o código fonte, que ficam em /usr/ports/distfiles
, como todos os ficheiros resultantes da compilação que ficam num sub-directório work
, no directório do port em questão, mas que não necessários para o funcionamento normal da mesma.
Para eliminar os ficheiros de trabalho, basta colocarmo-nos no directório do port que quisermos limpar e escrever make clean
. Podemos também fazer isso logo após a instalação, se em vez de simplesmente escrevermos make install
e escrevermos make install clean
. Este último comando instala o port como normalmente, mas apaga todos os ficheiros criados no directório work
. Os ficheiros com o código fonte continuam no directório /usr/ports/distfiles
. Se quisermos apagar também estes últimos, basta fazer distclean
em vez de clean
. Em sistemas com pouco espaço de disco é comum instalar ports utilizando make install distclean
.
Outra funcionalidade com que de certeza já nos deparámos foi que certos ports nos perguntam algumas opções de configuração. Mas estas são gravadas para uso futuro, pelo que futuras instalações (mesmo de versões diferentes) utilizarão as mesmas opções. Para voltar a configurar o port, basta escrever make reconfig
. Para apagar as opções de configuração, escrever make rmconfig
.
Existem ainda facilidades para re-instalar ports já instalados (make reinstall
), desinstalar (make deinstall
).