Não consigo perceber certas coisas…

Há cer­tas coisas neste país que ain­da não con­segui perceber.

Con­si­go perce­ber, por exem­p­lo, porque con­duzem pela esquer­da. Fazem fron­teira com uma série de país­es que tam­bém o fazem.

Não con­si­go perce­ber, porém, como con­seguem ter os car­ros que têm. Isto parece o Japão, são só car­ros japone­ses, com muito poucos impor­ta­dos de out­ros país­es. Há muitos BMW e Mer­cedes, contudo.

Tam­bém não  con­si­go perce­ber como têm a cilin­dra­da que têm. Ain­da não vi car­ros abaixo de 1600… e a maio­r­ia são jipes e pick-ups com mais de 2500. Mes­mo entre os ligeiros vêm-se muitos V6V8!

Bom, a gasoli­na é bara­ta (menos de 1 euro por litro); o gasóleo não sei.

Out­ra coisa são as pes­soas que se encon­tram na rua. Onde quer que vá, encon­tro por­tugue­ses. Há imen­sos aqui. Tam­bém se vêm chi­ne­ses, sul-africanos e outros.

O esta­do das ruas é las­timáv­el. Há um bura­co mes­mo na entra­da para o portão da casa que nos obri­ga a sair todos (menos o con­du­tor, claro) para que o car­ro não bata por baixo. 🙂 Além de mais, temos que andar em ziguezague nes­ta rua, que é uma trans­ver­sal da Aveni­da Kim Ill-Sung!

Aqui não se podem con­tar ane­do­tas do Samo­ra Machel, con­heci­do aqui por “Papá Machel”. Ele é rev­er­en­ci­a­do quase como um san­to nacional aqui. Todas as notas em cir­cu­lação têm uma imagem sua.

Aqui as coisas pas­sam deva­gar. Está nos genes das pes­soas daqui. Tudo parece que demo­ra uma eternidade, com­para­n­do com a vida agi­ta­da das cidades europeias. Só o trân­si­to é que não, emb­o­ra este­ja lim­i­ta­da pelo mau esta­do das ruas.

Ain­da não se decid­iu onde se vai no fim-de-sem­ana, mas provavel­mente ire­mos ficar por Maputo. Há pouco fala­va-se em ir às com­pras… E talvez pra­ia. Vamos ver. Não devem fal­tar opor­tu­nidades para con­hecer este país melhor.

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