O que tenho lido

Já há um tem­po que não escre­vo sobre os livros que ten­ho lido, por isso aqui vai:

Depois de ler o Codex 632, do José Rodrigues dos San­tos desisti de ler o livro “A Fil­ha do Capitão”. Pelo que li em sites e na impren­sa, este é um romance históri­co e como tal não se enquadra muito no tipo de livro que eu gos­to de ler.

Então resolvi ler o livro “O Sex­to Selo”, que faz parte da lin­ha tem­po­ral de ambos o “Codex 632” e o “Fór­mu­la de Deus”. Não ten­ho muito a diz­er dele, pois é muito igual aos out­ros dois em ter­mos de mis­tério e a for­ma como a história se desenrola.

Neste momen­to vou a meio do livro “The Real­i­ty Dys­func­tion” do Peter F. Hamil­ton. Fiquei fã deste escritor des­de que o Ata­la­ia me emprestou o livro “Pan­do­ra’s Star”, quan­do estive­mos os dois em Brux­e­las. Des­de então con­segui jun­tar uma série de livros dele e estou a lê-los segui­dos. O prob­le­ma é que cada livro tem mais de 1200 pági­nas e como eu só leio algu­ma coisa de jeito quan­do me estou a deitar, não leio mais que 10 pági­nas por dia.

Mes­mo assim, gos­to bas­tante de ler estes livros, por causa da coerên­cia das várias estórias entre­laçadas, da tec­nolo­gia fic­tí­cia e pela acção. Tal como nos out­ros livros, Hamil­ton fala de políti­ca, soci­olo­gia e a for­ma como as várias civ­i­liza­ções se rela­cionam entre si. Este livro faz parte de uma trilo­gia cujas segun­da e ter­ceira partes são “The Netro­n­i­um Alchemist” e “The Naked God”. Cada um destes tem mais de 1200 pági­nas, mas se forem todos tão bons e cati­vantes como “Pan­do­ra’s Star” e “Judas Unleashed” valem a pena. Pelo menos até ago­ra tem vali­do a pena.

Esta trilo­gia, con­heci­da como “The Night’s Dawn tril­o­gy” pas­sa-se num futuro não muito dis­tante (sécu­lo XXVI), em que a Humanidade está divi­di­da prin­ci­pal­mente em dois gru­pos os Edenistas e os Adamis­tas. Os primeiros dis­pun­ham de várias mod­i­fi­cações genéti­cas que lhes per­mi­tia, entre out­ras, par­til­harem as suas con­sciên­cias, poden­do comu­nicar telepati­ca­mente, mes­mo a vários anos-luz de dis­tân­cia, aumen­tar a esper­ança de vida quase para os 200 anos, etc. A sua lig­ação era tão uni­ver­sal que não havia políti­ca rep­re­sen­ta­ti­va, sendo todas as decisões políti­cas dis­cu­ti­das entre todos. Os últi­mos não se pre­dis­pun­ham a manip­u­lações genéti­cas, emb­o­ra a med­i­c­i­na da altura per­mi­tisse, mes­mo assim, uma esper­ança média de vida aci­ma dos 100 anos. A engen­haria genéti­ca é tão avança­da que as próprias naves espa­ci­ais são seres vivos con­ce­bidos através de engen­haria genética.

Depois destes três, o que vai demor­ar algum tem­po, já ten­ho mais livros do Hamil­ton para ler, con­heci­dos como “The Void Tril­o­gy”. Já saiu o primeiro vol­ume, chama­do “The Dream­ing Void”. Esta é a mes­ma lin­ha tem­po­ral que a “Com­mon­wealth Saga” (Pan­do­ra’s Star e Judas Unleashed), emb­o­ra o iní­cio se situe 1.500 anos no futuro, cer­ca do ano 3600 da Era Cristã.

Mas acho que primeiro vou ler a série do Har­ry Pot­ter. Sem­pre quero ver se é mel­hor que os filmes.

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