Kruger National Park (1/2)

Este fim-de-sem­ana foi dia de viagem até ao Kruger Nation­al Park, o maior par­que nat­ur­al do Mun­do, com 25.000 km2, na África do Sul!

A viagem começou com a saí­da de casa, às 7h30. Já sabíamos mais ou menos a direcção a tomar: sair de Maputo pela Aveni­da Eduar­do Mond­lane, em direcção a Mato­la, a primeira cidade logo após a saí­da de Maputo.

Mercado da Matola

Mer­ca­do da Matola

Em Mato­la, vi um mer­ca­do com imen­sas pes­soas; era uma con­fusão de gente, prin­ci­pal­mente à beira da estra­da, pois era aí que esta­va a maio­r­ia dos vendedores.

Não sabíamos, mas a viagem começou a cor­rer mal logo aí. Tín­hamos que virar à dire­i­ta em direcção a Ressano Gar­cia, que fica na fron­teira com a África do Sul. Ape­sar do Paulo ter um telemóv­el com GPS e estar equipa­do com os mapas de Moçam­bique e África do Sul, não o tin­ha lig­a­do. Em vez dis­so, seguimos em frente.

A estra­da que tín­hamos apan­hado era a N251. Começou bem, mas após alguns quilómet­ros, chamar àqui­lo cam­in­ho de cabras era diz­er mal dos cam­in­hos de cabras em Portugal…

Estrada Nacional 251 de Moçambique

Estra­da Nacional 251 de Moçambique

Pelo cam­in­ho encon­trá­mos pes­soas que seguiam a pé. Não sabe­mos onde iam, mas muitas andavam com bidões de água à cabeça. Provavel­mente tin­ham ido bus­car água.

São incríveis as condições em que vivem. Algu­mas devem faz­er quilómet­ros a pé só para ter água.

A imagem de cima até faz pare­cer que era uma estra­da razoáv­el para Moçam­bique, mas havia partes dela em que até o jipe tin­ha difi­cul­dades em transpor…

Encon­trá­mos algu­mas pes­soas pelo cam­in­ho, inclu­sive um sen­hor com uma meni­na ao colo ao qual o Joaquim ofer­e­ceu duas bolachas. A meni­na agar­rou-se a elas como se não hou­vesse aman­hã. Per­gun­tá­mos-lhe se fal­ta­va muito para chegar à fron­teira. Disse-nos que era logo ali… Mas, para chegar logo ali, ain­da demor­á­mos mais de 1 hora; nes­ta estra­da deve­mos ter feito uma média de 20km/h ou menos. Ain­da con­sid­erá­mos a hipótese de voltar para trás, mas essa opção rev­ela­va-se a pior, pois segun­do o GPS do Paulo, que entre­tan­to tin­ha sido lig­a­do, indi­ca­va que já tín­hamos per­cor­ri­do mais de metade dessa estrada.

Aproveitá­mos para tirar uma foto de grupo.

O resto da malta

O resto da malta

Da esquer­da para a dire­i­ta: Tia­go Pin­to, Alexan­dre Fer­nan­des, Joaquim Mendes, Mário Sam­paio e Paulo Leitão. Last but not least, por trás da câmara, António Trindade.

Final­mente chegá­mos à fron­teira. Tive­mos que tratar de papeis para os car­ros, pois não podi­am entrar sem reg­is­to e para nós. Demor­á­mos cer­ca de uma hora só para a atrav­es­sar. Depois de entrar na África do Sul, foi rápi­do. O Pes­tana Kruger Lodge fica a menos de 50km da fronteira.

Este hotel é engraça­do. É con­sti­tuí­do por várias casas, de vários taman­hos. Nós iríamos ficar numa das mais peque­nas, com ape­nas duas divisões: um quarto/sala de estar e uma casa de banho.

Bungalow do Pestana Kruger Lodge

Bun­ga­low do Pes­tana Kruger Lodge

Chegá­mos ao hotel cer­ca das 12h45 e, como tal não podíamos ain­da faz­er o check-in. Só a par­tir das 14h00. Mas, como é moda, servi­ram-nos logo um sum­in­ho de laran­ja, servi­do em copo de pé, com uma pal­in­ha curta.

Fomos então almoçar a um restau­rante, a cer­ca de 100m da entra­da prin­ci­pal do hotel. O que mais gostei deste almoço foi a sobreme­sa: Choco­late Nemi­sis. Tin­ha natas, choco­late, choco­late e choco­late. Excelente!

Depois do almoço estive­mos na esplana­da do hotel até anoite­cer. Ain­da tive luz sufi­ciente para tirar umas fotos! De qua­tro delas, surgiu esta panorâmi­ca do Croc­o­dile River:

Panorâmica do Crocodile River

Panorâmi­ca do Croc­o­dile River

É sim­ples­mente de tirar a res­pi­ração, esta pais­agem! Infe­liz­mente não dá para passear nas mar­gens deste rio, pois está infes­ta­do de crocodilos…

O jan­tar foi no hotel. Após o jan­tar ain­da tive tem­po de tirar algu­mas fotografias ao céu noc­turno, aprovei­tan­do o fac­to de ser com­ple­ta­mente difer­ente do céu que se vê em Por­tu­gal. Ape­nas con­si­go recon­hecer uma con­ste­lação, o Cruzeiro do Sul…

Céu nocturno africano

Céu noc­turno africano

Depois dis­to ain­da estive um pouco na con­ver­sa com o Alexan­dre. Fomos para a cama cedo, pois no dia seguinte tín­hamos que estar pron­tos às 6 horas da madru­ga­da, ain­da antes do Sol nascer, pois o guia do safari estaria a essa hora a bater-nos à porta. 

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